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terça-feira, 29 de maio de 2012

Saiba como acabar com a dor do lado na hora da corrida

Às vezes, quando estamos fazendo exercícios, principalmente corrida, sentimos uma “dor do lado” muito forte. Saiba por que essa pontada surge e acabe com ela!
Fonte: Getty Images

A “dor do lado”, pontada forte sentida logo abaixo da costela enquanto se realiza algum exercício físico, principalmente a corrida, pode surgir por dois motivos principais:
- dor do lado por esforço físico muito grande, maior do que o corpo pode aguentar – o que pode estar associado também à falta de condicionamento físico;
- dos do lado por respiração errada enquanto realiza a atividade física, por exemplo, na hora de dar as passadas na corrida. “Respirar muito superficialmente faz com que o diafragma, músculo que separa o tórax do abdômen, contraia e relaxe rápido demais, podendo apresentar um espasmo, uma espécie de cãibra, e daí vêm as dores”, afirma a educadora física do B&A Academia, Carolina de Sousa.
Segundo ela, o estômago muito cheio também pode fazer com que o diafragma entre em espasmo “pois o músculo ficaria tocando constantemente no estômago durante a inspiração”. Por isso, preste atenção no que come antes do treino, e também na quantidade, para não ser pega por essa incômoda dor do lado.
Não sofra com essa dor!
Uma dica da educadora física para se livrar da “dor do lado” quando ela aparecer é diminuir o ritmo do esforço imediatamente. “Procure respirar profunda e vagarosamente e pressione o local da dor com os dedos”, indica Carolina.
Outra atitude que pode dar resultado é intensificar a respiração no momento da dor, expirando várias vezes de maneira forte e prolongada.
Já para evitar que essa dor te pegue, Carolina de Sousa orienta prestar atenção na sua respiração. “Se você é iniciante, comece a se exercitar com um ritmo lento, para que o corpo se acostume e acerte a frequência da sua respiração. Um aquecimento mais leve vai acertar o trabalho muscular e ajeitar a respiração do atleta”, afirma.
Mas é importante saber que a respiração ideal vem com o tempo e acontece sozinha, à medida em que a pessoa vai conhecendo seu corpo e descobrindo seu ritmo.
Acerte a respiração!
Não existe uma fórmula mágica para se respirar corretamente. Porém, algumas dicas podem ajudar a evitar as incômodas dores enquanto se exercita.
Procure respirar inflando o abdômen, e não erguendo os ombros ou estufando o peito – uma respiração curta que provoca ansiedade e dá pouco fôlego. A respiração pelo abdômen relaxa o diafragma, enquanto a outra obriga o músculo a se contrair e relaxar muito rapidamente, com intervalos muito curtos, o que pode provocar as pontadas.
No começo não é tão fácil, mas treine a respiração no dia a dia e em pouco tempo isso se tornará automático para você.
Fonte: Corpo a Corpo

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vença os 10 primeiros minutos da Corrida

Se correr é sempre um sacrifício, fique atento às dicas para não desanimar e manter o foco

Fonte: Getty Images

Quem corre sabe que o início de um treino pode ser um sacrifício – que faz muita gente abandonar a pista antes da hora. “Como os músculos passam a precisar de mais oxigênio, a frequência cardíaca aumenta para garantir o transporte de sangue para eles e você sente desconforto”, explica a cardiologista Isa Bragança, da Cardiomex, no Rio de Janeiro. Quem não desanima comprova: passada essa fase de adaptação, o corpo entra no estado de equilíbrio, quando o exercício fica confortável e a corrida vira um prazer. A médica sugere algumas ideias para não ver o tempo passar e continuar correndo:
- Ouça música, que tira o foco do esforço e dá ânimo.
- Crie o hábito. “Quanto mais condicionada você é, mais rápido o corpo ultrapassa a fase de adaptação”, diz.
- Espere as endorfinas. Essas substâncias, que aumentam o bem-estar e diminuem a ansiedade, vão sendo liberadas à medida que você se exercita. Se interromper a corrida logo no começo, elas não terão tempo de agir.
Dica da editora: “Alongamento e aquecimento não são a mesma coisa: o primeiro não é obrigatório antes de correr, o segundo, sim! Aqueça com 10 minutos de caminhada rápida ou trote para preparar os músculos e alongue com cuidado depois do treino.”
Fonte: Emagrece, Brasil

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cinco pecados comuns nas academias

Conheça as armadilhas que podem sabotar o seu treino e saiba como fugir delas

Legenda: Getty Images

Mesmo quando corpo e mente se enchem de determinação para eliminar de vez o sedentarismo, alguns tropeços podem tornar o caminho mais longo ou desviar o objetivo principal de emagrecer, fortalecer e, claro, ser mais saudável. Para manter o foco, alguns cuidados são essenciais para evitar esforços desnecessários, perda de tempo e até mesmo lesões graves. Selecionamos cinco pecados cometidos frequentemente durante os treinos. Confira!
1. Focar só os exercícios aeróbios e esquecer a musculação
Para perder peso e gastar calorias, muita gente opta por realizar atividades que envolvem suar muito e não fazer força. Mas esse é uma estratégia que pode não dar certo. Segundo a educadora física Ana Dâmaso, integrante do grupo de estudos da obesidade da Universidade de São Paulo (USP), as atividades aeróbias, como caminhada, spinning e corrida, são mais efetivas para a redução de gordura no corpo, mas não são suficientes para manter a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) em alta – ou seja, o gasto do corpo quando não está em movimento. Uma pessoa que possui a TMR elevada, por exemplo, tem mais facilidade para perder peso, pois o organismo trabalha mais rapidamente durante a queima de energia. Além do consumo calórico mais intenso, a combinação de exercícios aeróbios e musculação também favorece a substituição da gordura corporal por músculos, deixando o corpo mais firme e livre de lipídios ameaçadores à saúde. “Os dois tipos de atividade, juntos, são mais efetivos no controle dos processos inflamatórios associados à obesidade, diminuindo, então, os riscos de diabete, doenças cardiovasculares, gordura no fígado e hipertensão”, afirma. O especialista em medicina esportiva Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), ressalta também que a musculação reduz a velocidade da perda de massa muscular que vem com a idade. “O ideal é que os grupos musculares sejam exercitados em dias alternados para permitir sua recuperação, prevenindo uma sobrecarga e, consequentemente, lesões”, ele orienta.
2. Não realizar pausas entre as séries de exercícios
O descanso é essencial para manter a qualidade do treino e repor os estoques de creatina fostato (CP), moléculas usadas para gerar a energia de alta intensidade típica da musculação. O organismo precisa de três a cinco minutos para se recompor após o esforço. A educadora física Alessandra Dianin, da Bio Ritmo Academia, salienta que as pausas programadas fazem parte do treino. “Se fizermos uma série com muitas repetições, precisamos de intervalos entre elas. Caso esse tempo não seja respeitado, a terceira e as demais repetições provavelmente não serão com o mesmo ritmo das primeiras, comprometendo o exercício”, explica a professora. Consequência? O treino é bem mais doloroso e os resultados, pífios.
3. Evitar a ingestão de líquidos para o ponteiro da balança não subir
Se você acha que suar ajuda a emagrecer, atenção: a sudorese, ou suor, é uma reação do corpo para reduzir a temperatura que se eleva durante o exercício físico. “A redução de peso com a perda de suor é sinal da desidratação do corpo e não da perda de gordura”, esclarece Jomar Souza. “Sem uma hidratação adequada, a temperatura central do corpo pode se elevar de maneira perigosa, resultando em hipertermia. O ideal é que o praticante de exercícios beba cerca de 200 ml de água, o que equivale a um copo a cada 20 ou 30 minutos de atividade, principalmente em locais com temperatura e umidade elevadas”, completa. No caso de treinamentos mais longos, isotônicos são boas pedidas.
4. Exagerar no peso para compensar as faltas em treinos
Se deixou a musculação de lado por alguns dias, não tente usar a lei da compensação com cargas mais pesadas nos aparelhos. Ultrapassar a quantidade de quilos e de repetições indicados pelo educador físico aumenta o risco de se machucar. Pode haver um desgaste precoce das articulações e até mesmo lesões completas de tendões, exigindo até intervenção cirúrgica para a reparação dos mesmos. O ideal é conversar com o instrutor e checar se a carga está adequada. Se ficar sem treinar por algum tempo, os resultados se perdem, sim, e muito rápido. “Mas não é possível recuperar todos os treinos em falta de uma hora para outra”, esclarece Alessandra Dianin, educadora física da Bio Ritmo.
5. Ignorar os instrutores em busca de resultados rápidos
O profissional de educação física tem o conhecimento teórico e prático necessário para orientar as pessoas sobre a forma correta de praticar exercícios, sem o risco de se machucar. A postura de sabe-tudo do aluno, além de colocar o corpo à mercê de lesões, certamente não vai proporcionar os efeitos desejados. “Tanto o treinamento aeróbio quanto o de musculação devem ser indicados por profissionais especializados“, comenta Ana Dâmaso. Mesmo aqueles que treinam há muito tempo não estão preparados para decidir qual é o momento de mudar a sequência de exercícios e podem errar a mão no planjeamento de um trabalho a longo prazo. Não existem resultados grandiosos em pouco tempo. Alessandra acrescenta que as mudanças visíveis levam algum tempo. “A adaptação é gradativa justamente para evitar lesões e para que o corpo se acostume lentamente, dando resultados mais duradouros”, explica.